segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sobre tatuagens e a degradação dos valores

Fonte: Blog do John Galt

O que a humanidade está fazendo consigo mesma no mundo ocidental?

O que é essa moda de tatuagem que assola o mundo? O corpo deixou de ser íntimo e pessoal para se tornar uma tela ambulante. Parece que cada vez mais pessoas ostentam uma, duas ou vinte e duas tatuagens. E essa moda não se restringe a um país, a um grupo étnico ou a uma religião - ela atravessa fronteiras e países, atingindo ricos, pobres, gordos, magros, homens, mulheres, brasileiros, americanos, alemães, espanhóis... em todos os lugares, todos estão marcados.

Esse orgulho em emporcalhar o corpo é, no mínimo, bastante difícil de explicar. O corpo não deveria ser um repositório do nosso "eu"? Não vou nem entrar no mérito do que a Bíblia ou as principais religiões monoteístas dizem sobre o assunto. Entretanto, fico pensando se a tatuagem não seria, na prática, um anátema, pois, ao mesmo tempo e que oculta a personalidade da pessoa por trás de uma autoflagelação, também rotula quem se tatua e a relega a uma classe ou categoria específica de pessoas.

A tatuagem, que, em determinado momento, parecia ser uma prática em vias de extinção, voltou sedenta de vingança. Há uma paixão cega e delirante por elas, e não há limites para o que vemos desenhado ou escrito nesses verdadeiros filmes. Desde as fantásticas e alegóricas até o puro e simples grotesco, toda a gama da imaginação infantil se desnuda diante de nós. O decoro (esse conceito démodé) foi jogado na lata do lixo. Será que quem se tatua pretende expor um argumento sem precisar abrir a boca, pôr a nu seu verdadeiro "eu", sua identidade e sua personalidade, enfim, aquilo que faz cada um de nós um ser humano distinto, complexo e interessante? Certos grupos (índios, africanos, entre outros), pintam seus corpos e/ou rostos para uma finalidade específicas, normalmente de natureza ritual. Entretanto, ficar para sempre marcado com uma mensagem ou um desenho se compara a usar as mesmas roupas ou aferrar-se à mesma visão de mundo por toda a vida. Se pensarmos nisso com calma, é uma baita maldição, pois devemos evoluir, nos acrisolar, e refinar nossa maneira de ser ao longo do tempo, mesmo sob pena de contradição.

Normalmente são os jovens que se embriagam com essa postura embotada, e, às vezes, isso pode ter um significado de desafio e provocação, mas quase sempre se trata de um ato irrefletido.

Em tempos d'antanho, uma tatuagem significava algo. Era uma marca, um sinal que diferençava quem a envergava. Era necessário merecê-la, como um distintivo de coragem ou ousadia, e, na maioria das vezes, eram características de marinheiros ou presidiários. Normalmente, a pessoa carregava apenas uma, simbolizando um amor perdido, a pista de um tesouro enterrado ou alguma outra coisa extravagante. Havia mistério por trás das tatuagens; havia uma história. Hoje em dia, não mais. Hoje, as tatuagens são como construções modernas: pêle-mêle, confusas, feias tout court.

Quando algumas práticas entram na moda, normalmente a idéia ou a motivação original por trás delas perde todo o sentido e a finalidade, gerando exatamente o oposto da intenção primeira. Essa moda perpétua, contudo, anula a si mesmo. Algumas pessoas amadurecem e se dão conta de que aquilo que consideravam original ou exclusivo em um determinado momento perdeu o encanto ou o atrativo. E isso é ainda mais verdadeiro nestes tempos em que os prazeres imediatos são a norma.

Enfim, queiramos ou não, assim como a lei da gravidade age, tatuagem não é uma coisa bonita de se ver.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Escola Pública = Exclusão do Reino Celestial


Breve história da igreja e educação

“Foi desejo do Senhor, anunciado logo após a organização da igreja, que ações deveriam ser tomadas no sentido de ensinar todas as crianças em escolas conduzidas sob a influência daqueles que tinham fé no Evangelho.” (Joseph Fielding Smith, Church History and Modern Revelation, 4 volumes [Salt Lake City : The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1946-1949], 2:98-99)

Desde o início da restauração, a educação tem sido uma parte importante da edificação do reino. Desde junho de 1831, o Senhor ordenou que W.W. Phelps deveria “assistir meu servo Oliver Cowdery na tarefa de imprimir e de selecionar e escrever livros para as escolas desta igreja, a fim de que as criancinhas também recebam instrução diante de mim, como me é agradável.”(D&C 55:4)

As escolas da igreja foram montadas onde quer que os membros da igreja estivessem reunidos. Depois de os pioneiros chegarem no Vale de Salt Lake e estabelecerem-se lá, organizaram escolas da igreja para a educação e instrução da juventude de Sião. Apesar de serem “Escoldas da Igreja”, não eram totalmente financiadas pela igreja, semelhantemente ao que ocorre com a BYU em nossos dias. Qualquer pessoa que tenha frequentado ou tenha tido um filho que frequentou uma Escola da Igreja sabe que elas são tudo menos “gratuitas”.


Apesar de haver taxas de frequência para ajudar a pagar os professores de tempo intgral e o corpo administrativo, o Presidente Brigham Young sentiu que a educacão era tão importante que ele pagou “a taxa escolar de um número de crianças que eram ou órfãs ou filhos e filhas de pessoas pobres.”(Journal of Discourses, vol. 18, p. 357, Conferência Geral, Abril de 1877)

Durante as décadas de 1870 e 1880 (quando Utah tentava tornar-se parte da União), houve novamente grande clamor por parte do mundo exterior de que os “Mormons” estavam tornando-se muito poderosos e influentes. Para ajudar a “combater” essa crescente mórmon, foi proposto que antes de entrar para a União deveria haver o estabelecimento de “escolas públicas” ou “gratuitas”, que “proibiriam o ensino de sentimentos denominacionais.” (Boston Watchman, edição de 5 de setembro de 1878)

Além disso, durante as mesmas décadas, sociedades missionárias Protestantes estabeleceram noventa escolas gratuitas em Utah, na esperança de “ganhar”as crianças dos Santos dos Últimos Dias, resgatando-as da fé de seus pais através da “educação”.

Muitas famílias mórmons, cedendo à inclinação natural de procurar a opção “menos custosa”, começaram a enviar seus filhos tanto a essas escolas “gratuitas” criadas pelo governo., financiadas através do dinheiro de impostos, quanto às escolas criadas por outras religiões. Outros apenas pararam de pagar as taxas escolares, mantendo suas crianças nas escolas da igreja. Isso acarretou grande pressão financeira sobre as escolas da igreja e, já que os professores recebiam seu pagamento através de taxas que foram acordadas mas não cumpridas, muitos foram forçados a procurar emprego em outro lugar.

Durante toda a crise na educação, os profetas do Senhor constantemente reiteravam os princípios e alertavam os Santos acerca do que aconteceria se rejeitassem o sistema que o Senhor havia estabelecido.
Dois princípios nos quais focalizavam eram :
1. Escolas gratuitas, pagas com impostos, é roubo 2. Somente Mórmons (Santos dos Últimos Dias, ou SUDs) deveriam ensinar Mórmons
Nos próximos posts, a continuação dessa análise.

Mórmons são Monarquistas

Os santos dos últimos dias (mórmons) aguardam ansiosamente a vinda e a ascenção do reino político de Deus nessa terra em preparação para a segunda vinda de Cristo, com o Sumo Sacerdote presidente como seu Rei e governante. Essencialmente uma monarquia, governada em retidão.

Sob a República Constitucional estabelecida pelos fundadores dos EUA, o Senhor pediu-nos que nos aliássemos à ˜lei do país, que for constitucional, que apoiar o princípio da liberdade na observância de direitos e privilégios.”(D&C 98:5-6).

“Foi com esse propósito, então, que uma república foi organizada nesse continente, para preparar o caminho para um reino que terá domínio por toda a terra, até seus confins.”(Orson Pratt, citado em The Progress of Man, pág 420, por Joseph Fielding Smith)

Essa forma republicana de governo é uma das melhores, considerando a natureza iníqua do homem e sua tendência em exercer dominio injusto (governar em iniquidade) quando recebe algum poder (Ver D&C 121). Uma república constitucional tende a ser menos corruptível, ou ao menos leva mais tempo para ser corrompida. Infelizmente os EUA perderam muito do que seus Fundadores estabeleceram e encontram-se sob um Estado corrupto, socialista, de bem-estar social, dirigido por ladrões de Gadiânton. (Nota do Tradutor : Não preciso mencionar a situação do Brasil nesse contexto)

O sistema de governo de Deus, entretanto, é um Reino. De fato, aprendemos no Livro de Mórmon que “se fosse possível terdes como reis homens justos, que estabelecessem as leis de Deus e julgassem este povo de acordo com os seus mandamentos, sim, se fosse possível terdes como reis homens que procedessem como meu pai Benjamim procedeu para com este povo—eu vos digo que, se este fosse sempre o caso, seria então conveniente que sempre tivésseis reis para vos governar.”(Mosias 29:13)

Como é que é ?! Isso mesmo : “seria conveniente que sempre tivésseis reis para vos governar”.

Daí a existência, dentro da Igreja SUD, de inúmeras referências ao Reino de Deus, uma ordem Patriarcal dentro desse Reino e as bênçãos prometidas aos fiéis que tornar-se-ão Reis e Rainhas, Sacerdotes e Sacerdotisas. Essa é a ordem de Deus para as coisas.

Logo, Mormons são Monarquistas. Nós até mesmo praticamos a monarquia dentro de nossos lares, com marido e mulher governando como Rei e Rainha da família (esperamos todos que em retidão, e de acordo com D&C 121).

Alguns podem achar essa idéia perturbadora – que Mórmons são Monarquistas – especialmente considerando-se o fato de que a Revolução Americana (Nota do Tradutor : não gosto de usar a palavra “revolução” para o que houve nos EUA, mas vou respeitar o texto original) foi a luta pela independência de uma monarquia tirânica. Mas não foi uma luta por causa da monarquia em si, e sim uma luta contra a tirania. Não é a forma de governo que mais importa, mas os princípios adotados por tal governo. O sistema/forma de foverno é uma ferramenta. Ferramentas podem ser usadas para o bem ou para o mal; o mais importante é que as usemos para o bem. Enquanto os representantes, governantes ou governante estiver no poder em retidão, a forma de governo não é tão importante (apesar de que não devemos nos esquecer de que as escrituras nos ensinam que se pudéssemos sempre ter governantes retos, deveríamos ter um Rei – Mosias 29:13).

Mesmo a 12a Regra de Fé declara : “Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência, honra e manutenção da lei.” Isso remete ao nosso foco na importância de princípios corretos e governantes retos serem mais importantes que o sistema de governo.

“A autoridade civil tem origem divina. Pode ser mais ou menos adaptada às necessidades dos homens; mais ou menso justa e benevolente, mas, mesmo em suas piores representações, é melhor que a anarquia. Movimentos revolucionários que almejam a abolição de qualquer forma de governo são em si mesmos contrários à lei de Deus.”(Marion G. Romney, “The Rule of Law”, Ensing, fevereiro de 1973, página 2).

Um governo justo e reto, não importando de qual formato (Monarquia, Democracia, República, etc) (nota : “um governo reto”), irá “[estabelecer] as leis de Deus e [julgar o] povo de acordo com os mandamentos [de Deus].”(Mosias 29:13)



Fonte : Tradução adaptada do site www.mormonchronicle.com

Mórmon e Conservador

Ser mórmon e conservador deveria ser um pleonasmo. Deveria. Infelizmente no Brasil, muitos de nós (mórmons) renderam-se ao mundo utópico do socialismo ou ao mundo colorido da social-democracia ou assistencialismo.
Quem já leu o Livro de Mórmon, acredita nele e pretende viver segundo seus ditâmes enquanto que, ao mesmo tempo, flerta com as filosofias acima citadas, tem que ser diagnosticado com algum distúrbio de aprendizado. Ou é maluco mesmo.

Nesse blog vou demonstrar algumas das pérolas de conhecimento oferecidas pelo Livro de Mórmon, que foram escritas justamente para os nossos dias - dias em que combinações secretas assolariam o mundo, com nossa permissão.

Se você concordar com o que eu escrever, comente. Se discordar, arrependa-se! Brincadeira. Vai ser impossível você não gostar.